segunda-feira, 6 de junho de 2016


Foto Comunidade Quilombola Parateca - março/2015 - aquivo pessoal

Neste artigo, reflito as relações raciais no Brasil, fundamentada na epistemologia feminista negra. Sabe-se que são inúmeros os questionamentos e incertezas sobre a possibilidade de construção de uma nação, na qual a cidadania seja plena para todas as pessoas. As lutas empreendidas pelos Movimentos Negro e Feminista Negro, ao longo dos tempos, atualizam as pautas de reivindicações. O texto apresenta a discussão sobre a mulher Negra; a formação do pensamento racializado na nação brasileira. Abordo, ainda, alguns episódios racistas na atualidade; em seguida, o papel ativista das Mulheres negras será brevemente discutido. As considerações buscam destacar alguns desafios para a construção de uma nação inclusiva.

Revista da ABPN • v. 8, n. 18 • nov. 2015 – fev. 2016, p.339-70
www.abpn.org.br/Revista/index.php/edicoes/article/viewPDFInterstitial/597/500

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Encruzilhadas por todo percurso: individualidade e coletividade no movimento negro de base acadêmica

E o dilema persiste até os dias atuais. 
Existe uma incompatibilidade em ser intelectual e militante?
Quais são as expectativas: do ser? da academia e da militância?
Existe ou não uma desqualificação dos campos em questão, um contra o outro?
Enfim, são questões que o tempo todo habita o meu ser.
Parabens Alex Ratts, por caminhar nesta reflexão.

http://www.geledes.org.br/encruzilhadas-por-todo-percurso-individualidade-e-coletividade-no-movimento-negro-de-base-academica/#ixzz3xb5QXV3f

domingo, 17 de janeiro de 2016




Fonte da imagem: http://dermatologiapelenegra.blogspot.com.br/2010/11/camisetas-cabelo-duro-camisetas.html

Não entendo o uso de determinadas palavras... parece que querem "amenizar". 
Uma delas é o termo etnia no lugar de raça. 
Ora, etnia se refere à identidade cultural, então sempre me pergunto..... Quantas etnias tem na comunidade negra brasileira?
A outra é esse papo de cabelo Afro. 
Vejamos... porquê não falar cabelo de negros e negras?? Ou falar cabelo duro???
Isso mesmo, meu cabelo é duro!!!!!!
Parece propaganda de Empresas de Cosméticos: "cabelo rebelde"; "cabelo difícil"....
Enfim... só reprodução do que eles fazem com o povo negro, que sem perceber - ou percebendo - reproduz esses conceitos e termos que só nos fazem cada dia mais "diferentes".
Vale a pena citar Norbet Elias em “A sociedade dos indivíduos”:

"Mas as oportunidades entre as quais a pessoa assim se vê forçada a optar não são, em si mesmas, criadas por essa pessoa. São prescritas e limitadas pela estrutura específica de sua sociedade e pela natureza das funções que as pessoas exercem dentro dela. E, seja qual for a oportunidade que ela aproveite, seu ato se entremeará com os de outras pessoas; desencadeará outras sequências de ações, cuja direção e resultado provisório não dependerão desse indivíduo, mas da distribuição do poder e da estrutura das tensões em toda essa rede humana móvel."

sábado, 16 de janeiro de 2016


Marcha das Mulheres Negras 2015 contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver
18 de novembro de 2015 - Brasília - BF - Brasil

O dia 18 de novembro para as mulheres negras desse país entrou para a história.Mais de 50 mil companheiras - de diferentes partes do Brasil - estiveram juntas em Brasília para demarcar a ação política e o protagonismo das mulheres negras!!!Muita emoção, orgulho e resistência!!!No entanto, o curso normal da nossa Marcha, foi atravancado pela ação de um grupo de direita, que estava acampado em frente aos Congresso Nacional.
Comecei a filmar... tremia muito... logo, fiquei sem voz...
Mas, por um bom tempo, meu celular foi testemunha da covardia.
Meu filho, Rudá Lemos, editou.
Eis o produto!
Comecei a filmar... tremia muito... logo, fiquei sem voz...Mas, por um bom tempo, meu celular foi testemunha da covardia.Meu filho, Rudá Lemos, editou.


Conversando com Lélia Gonzalez



http://blogueirasnegras.org/2015/08/06/tributo-a-lelia-lancamento-do-projeto-memoria-lelia-gonzalez/